Apresentação aconteceu na sede da APAE de São Caetano (Foto: Du Merlino/PMSCS) |
"Este não é só um dia de festa. É o momento para passar uma mensagem importante de que ser diferente é normal. Todo mundo é diferente, todo mundo tem uma dificuldade, um desafio a enfrentar”, destacou a secretária municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência ou Mobilidade Reduzida, Lilian Cristina Fernandes. Ela lembrou que a integração está crescendo e citou como exemplo a Prefeitura de São Caetano, que criou o programa Agente Superação para auxiliar pessoas com deficiência intelectual a entrar no mercado de trabalho.
Alunos da APAE de São Caetano se apresentam durante celebração do Dia Internacional da Síndrome de Down (Foto: Du Merlino/PMSCS) |
O presidente do Conselho Regional da APAE, Jorge Salgado, ressaltou que aos poucos a desigualdade social está diminuindo. “Aqui em São Caetano a Prefeitura implantou projetos inovadores, entre eles a criação da Sedef.” Ele informou que nos últimos anos, 26 alunos da associação conseguiram emprego com carteira assinada. “Quando incluímos um aluno no mercado de trabalho, é uma conquista muito grande. Muitas vezes nem os pais acreditam que isso é possível”, afirmou.
Celebração – A comemoração pelo Dia Internacional da Síndrome de Down em São Caetano foi iniciada com uma bela apresentação de dança dos alunos Amanda, Andréia, Tânia, Maíra, Alessandro, Rodrigo, Éder e Jean. Depois, Luiz Gustavo Corrêa, Rosilene Berto e Indira Lopes Maranhão falaram sobre os desafios que enfrentam por conta da Síndrome de Down e relataram as vitórias que conquistam dia-a-dia.
As famílias marcaram presença na celebração. Marisa Vasconcelos, mãe de dois jovens com a síndrome, Vinícius e Carol, conversou sobre as dificuldades que enfrentou para criar os gêmeos. “Hoje eles são saudáveis, fazem quase tudo sozinhos e me ajudam nas tarefas de casa. Aonde quer que eu vá, eles vão juntos”, afirmou.
Já Maria Tereza Pereira, mãe de Guilherme, se emocionou ao falar sobre o filho. “Se nós abrirmos mão dos preconceitos e estivermos abertos para aprender com as pessoas com qualquer tipo de limitação, vamos perceber que temos muito mais a aprender com eles do que a ensinar. Hoje sou uma pessoa muito melhor do que há 16 anos, quando meu filho nasceu.” (Alexandre Costa/PMSCS)
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