Programa criado pela PM (Polícia Militar) de Santo André em 2010, o Vizinhança Solidária deve ser implantado até o fim de março no Jardim São Caetano, um dos bairros mais valorizados de São Caetano. Baseado em sistema de policiamento comunitário, tem o apoio dos moradores na prevenção de crimes.
Será a terceira cidade da região a contar com o projeto. Além de alguns bairros andreenses, a Vila Andrea, em Diadema, também já adotou o sistema. Dados da PM apontam redução de até 50% nos casos de roubos e furtos nesses locais.
“Comprovadamente é um programa eficaz”, destacou o comandante da PM na cidade, capitão Robinson Castropil. “É ferramenta que há tempos planejamos utilizar.”
A escolha do Jardim São Caetano foi feita por meio de estudos da corporação. O bairro tem 95% da área ocupada por residências, é plano e, em geral, registra ocorrências de roubos e furtos a residências, veículos e pedestres.
O projeto elaborado para o bairro prevê dois tipos de atuação: comunitário e solidário. No primeiro, será disponibilizada de forma fixa uma viatura, responsável por fazer rondas e se aproximar e interagir com os moradores.
No solidário, caso haja algum registro, a PM procurará as vítimas e fará relatório do ocorrido, identificando a situação de vulnerabilidade criada.
“O policial vai orientar as pessoas, entender o motivo pelo qual se tornaram vítimas e orientá-las”, explicou Castropil.
Presidente desde janeiro da Associação dos Moradores do Jardim São Caetano, o engenheiro Tadeu Cunha, 61 anos, há 19 deles no bairro, elogia a iniciativa da PM e diz que ajudará na divulgação.
“Antes mesmo das reuniões com a PM eu já planejava adotar sistema semelhante com nossos vigilantes”, afirmou. “Vou fazer um esforço danado para convencer os moradores a aderirem ao programa.”
O comandante da PM local diz que a atuação dos vigilantes particulares do bairro, que fazem rondas próprias com motos, será aliada fundamental.
“É importante coletar os dados deles. Muitas ocorrências inibidas pelos vigilantes nem chegam a ser registradas pela polícia por não virarem crimes. Por isso queremos estreitar o laço e aumentar a interação”, disse Castropil.
Será a terceira cidade da região a contar com o projeto. Além de alguns bairros andreenses, a Vila Andrea, em Diadema, também já adotou o sistema. Dados da PM apontam redução de até 50% nos casos de roubos e furtos nesses locais.
“Comprovadamente é um programa eficaz”, destacou o comandante da PM na cidade, capitão Robinson Castropil. “É ferramenta que há tempos planejamos utilizar.”
A escolha do Jardim São Caetano foi feita por meio de estudos da corporação. O bairro tem 95% da área ocupada por residências, é plano e, em geral, registra ocorrências de roubos e furtos a residências, veículos e pedestres.
O projeto elaborado para o bairro prevê dois tipos de atuação: comunitário e solidário. No primeiro, será disponibilizada de forma fixa uma viatura, responsável por fazer rondas e se aproximar e interagir com os moradores.
No solidário, caso haja algum registro, a PM procurará as vítimas e fará relatório do ocorrido, identificando a situação de vulnerabilidade criada.
“O policial vai orientar as pessoas, entender o motivo pelo qual se tornaram vítimas e orientá-las”, explicou Castropil.
Presidente desde janeiro da Associação dos Moradores do Jardim São Caetano, o engenheiro Tadeu Cunha, 61 anos, há 19 deles no bairro, elogia a iniciativa da PM e diz que ajudará na divulgação.
“Antes mesmo das reuniões com a PM eu já planejava adotar sistema semelhante com nossos vigilantes”, afirmou. “Vou fazer um esforço danado para convencer os moradores a aderirem ao programa.”
O comandante da PM local diz que a atuação dos vigilantes particulares do bairro, que fazem rondas próprias com motos, será aliada fundamental.
“É importante coletar os dados deles. Muitas ocorrências inibidas pelos vigilantes nem chegam a ser registradas pela polícia por não virarem crimes. Por isso queremos estreitar o laço e aumentar a interação”, disse Castropil.
EXPECTATIVA - Caso a experiência no Jardim São Caetano seja positiva, a PM estuda ampliar o projeto não apenas para outros bairros da cidade, mas também nas áreas de São Bernardo atendidas pelo 6º Batalhão, segundo o capitão Robinson Castropil.
“O cenário (no bairro) não é o pior, mas para você iniciar um trabalho, se familiarizar com a ferramenta, julgamos ideal”, afirmou. “Será um laboratório. Vamos aprender com os erros e acertos e daí levar isso a outros lugares”, completou o comandante local da PM.
A informação sobre as reuniões com moradores do Jardim São Caetano motivou pessoas de outras regiões da cidade a irem aos encontros para conhecer os detalhes.
“Precisamos mobilizar a comunidade”, disse o comerciante Roberto Corvello, 62 anos, morador do bairro Santa Paula. “O pessoal fala muito, mas não apresenta soluções. Tem de haver engajamento. E esse projeto é ideal para isso.”
Em Santo André, a criação do Vizinhança Solidária foi motivada pela participação dos Consegs (Conselhos Comunitários de Segurança) de bairros residenciais como Valparaíso e Vila Bastos.
Basicamente, consiste em troca de informações de crimes ocorridos, discussão da atuação policial e, principalmente, aumento do sentimento de atuação comunitária, com a comunicação de possíveis eventualidades que possam ocorrer nas casas alheias.
Bem-sucedido, o projeto chegou a ser levado pelo antigo comando-geral da PM a cidades do Interior e até a áreas da Capital.
(Extraído da publicação de 24 de Fevereiro de 2014 do Jornal "O Diário do Grande ABC")
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